ENTIDADES, EXECUTIVO E LEGISLATIVO SE UNEM PARA EVITAR PEDÁGIOS SEM DUPLICAÇÃO IMEDIATA NA BR 386
31/08/2017
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Nesta semana, A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou detalhes do edital de concessão da Rodovia Integração Sul, que compreende trechos das BR’s 290, 101,386 e 448. Ao todo estão previstas sete praças de pedágio, sendo quatro delas no trecho entre Carazinho e Porto Alegre.
A fim de evitar o número excessivo de praças de pedágio, com preço elevado e previsão de término das obras de duplicação no trecho somente mais de dez anos depois do início da cobrança, entidades empresariais e de classe de Carazinho, juntamente com o Executivo e Legislativo municipal elaboraram um ofício que pede a suspensão do modelo de concessão apresentado pela ANTT. No texto, as entidades e poder público pedem que haja mudanças no edital, “que afronta sobremaneira o povo gaúcho”.
O ofício foi encaminhado aos diretores gerais da ANTT e DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e também para a bancada gaúcha na Câmara e no Senado, além dos presidentes da Federasul, Farsul, Fiergs/Ciergs e Fecomércio. Foi assinado pela ACIC, CDL, Sindilojas, Sindicar, Sindicato Rural, OAB/RS subseção Carazinho, pelo prefeito Milton Schmitz e pelo presidente da Câmara de Vereadores, Estevão De Loreno.
Conforme o presidente da ACIC, Jocélio Cunha, mais uma vez o que as entidades, em parceria com o poder público estão buscando é que a ANTT atenda as reivindicações da sociedade civil organizada, que não aceita o modelo de concessão proposto pela Agência. “Nós somos favoráveis aos pedágios, sempre reforçamos isso. O que não dá para aceitar é que as obras da duplicação terminem mais de dez anos depois do início da cobrança de pedágios. Os valores também estão acima do que é praticado em outros estados e as praças estão mal distribuídas. Precisamos de um modelo que contemple aquilo que as comunidades por onde passam essas rodovias querem”, destaca.
De acordo com o cronograma da ANTT, já no mês de setembro o projeto deve ser enviado para avaliação do Tribunal de Contas da União (TCU) e deve ser publicado no mês de dezembro deste ano. Confira na íntegra o teor do ofício:
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